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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O caso de Oruro

Manifesto-me aqui, pois, é o que tenho. O que ocorreu na semana passada em Oruro foi outra bestialidade provocada por um bando de marginais financiados pelos clubes. A tal "torcida organizada" deveria ser chamada de "torcida profissional" por receber verba e outros benefícios para seguir o time onde quer que esteja. Sou corintiano fanático mas, isso não quer dizer que tenho que estar assistindo aos jogos em todos os campos. Gostaria e não posso devido às necessidades e obrigações que um ser humano tem de cumprir para sustentar a si e aos seus, ou seja, tenho que trabalhar. Quantas vezes deixamos de "curtir" os prazeres da vida por ter que cumprir uma carga horária e os eventos em que queremos estar coincidir com essa obrigação temporal? Tentando simplificar; um trabalhador não pode assistir seu time às quartas e domingos toda semana. Primeiro, por falta de tempo. Segundo, financeiramente fica inviável dispor de 100 reais todo jogo. O trabalhador em geral não ganha o suficiente para usufruir de tal regalia. O que noto vendo esses bandidos é uma falta de cultura ao se pronunciar e uma motivação enorme para arranjar encrenca com torcedores rivais. Doze desses "trabalhadores" ficaram detidos na Bolívia enquanto um delinquente menor assume a culpa no Brasil. Vi uma reportagem dizendo que ele assumiria a culpa mas, não poderia ir à Bolívia sem autorização da mãe. Na hora de ir acabar com a vida de outro a "maldita" mãe autorizou a ida desse "cachorro" ou não? Gostaria sinceramente que houvesse a prisão de todos os envolvidos, que o Corinthians fosse eliminado da competição atual e que não pudesse participar por 5 anos de tal evento. Seria uma forma de conscientizar as pessoas de todas as camadas que futebol é e deveria ser apenas um entretenimento; algo para podermos brincar, discutir e abordar civilizadamente.

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