Quem sou eu

Minha foto
Mais direto impossível,sincero.O melhor amigo e o pior inimigo.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Olimpíada e Paralimpíada

Os jogos que ocorrem de 4 em 4 anos sempre me emociona. Gosto de várias modalidades, mas, somente quando as disputas se dão em alto nível. Me decepciono com a falta de estrutura psicológica que diversos atletas brasileiros demonstram quando estão ou são pressionados. Dessa vez fiquei livre de Jadel Gregório... Infelizmente Fabiana Murer e Diego Hipólito foram decepcionantes novamente. O Diego ainda teve a "ousadia" de assumir sua debilidade emocional. Ainda bem que há atletas que se impõem diante dos desafios. O ginasta que levou ouro nas argolas é um claro exemplo. A judoca também soube aproveitar seu favoritismo. Já a Paralimpíada... centenas de exemplos diários de superação, de super-humanos. O que mais me comovia (diariamente chorava) era a alegria demonstrada com cada conquista (medalhando ou não) que os atletas estampavam em seus rostos. Daniel Dias sorrindo, não tem preço. Enquanto os "normais" ficam soberbos com suas conquistas, os "super-humanos" demostram uma alegria de viver que envergonham (deveríamos nos sentir envergonhados mesmo) todos os "defeituosos" que reclamam com qualquer coisinha que acontece conosco (falta de grana, vida difícil, família). Temos a audácia de reclamar de tudo, mesmo com tudo em ordem fisicamente. Olhando os "super-humanos" chegando para as disputas com suas próteses, cadeiras de rodas e muletas, fica claro que os deficientes somos nós (sempre me referindo à maioria das pessoas que se encaixam no que estou escrevendo). Sei que muitas pessoas acompanharam esses jogos (pena que a Record comprou somente os direitos de transmissão da olimpíada; talvez porque a paralimpíada não dê audiência...). Quem não acompanhou, recomendo que "busque" as diversas modalidades postadas na rede. É uma lição de vida.