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domingo, 17 de janeiro de 2010

Direita volver

O título dessa postagem é igual ao da crônica do Marcelo Rubens Paiva do dia 19/01/2010 no jornal O Estado de São Paulo. Ele fala sobre Erasmo Dias, ex-coronel que atuava na ditadura,reprimindo violentamente manifestações estudantis e trabalhistas, torturando física e psicologicamente qualquer pessoa que não agia como cordeirinho ou vaquinha de presépio. Ele fala sobre perseguições sofridas por sua irmã Veroca, que atuava ativamente no movimento estudantil (era líder)para a reconstrução da UNE.
Muito bem. Esse coronel foi enterrado sem honras e nem foi homenageado por populares. Ele foi deputado e em vida dizia que cumpria ordens. Nem quem o comandava compareceu ao enterro. Toco nesse assunto pois o conheci pessoalmente num curso que fiz em 1993. Ele dava instruções e demonstrações com armas de diversos calibres (metralhadoras,Magnun 44, carabinas,etc.). Dizia que se nós entrássemos em confronto com bandidos, era para atirarmos na cabeça, o que fere as leis brasileiras que nos protege (agir de forma moderada para impedir ameaça a sua vida ou da de outros, conhecida como "legítima defesa" ou no meu caso "exercício regular do direito". Numa palestra em um auditório ele chegou a disparar uma 44 (festim). O barulho era ensurdecedor. Quero dizer que se tratava de uma pessoa desequilibrada e que abusava do poder que tinha nas mãos.
Não sei se existe céu e inferno. Se existir, o capeta deve estar se divertindo enfiando o tridente em todas as partes do corpo desse ser que não deveria ter passado por esse planeta. Me desculpem pela dureza das palavras mas, não consigo me conter. Lembro-me claramente que quando cheguei em casa disse para todos que aquele cara era retardado por parte de pai e de mãe. Foi tarde.

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